Academia de Arbitragem - 1ª Acção Intermédia

A 1ª Ação Intermédia para Observadores de Futebol realizou-se no Porto, no dia 21, e em Coimbra e em Setúbal, no dia 22. A presente ação pretendeu identificar aspetos positivos e a melhorar em termos do preenchimento do relatório, partilhar boas práticas e discutir a uniformização dos critérios de preenchimento dos relatórios.
No próximo dia 30, em Tomar, vai realizar-se a 1ª ação intermédia de observadores de futsal.

FONTE: FPF

Vítor Pereira proíbe entrevista

O presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Vítor Pereira, proibiu o árbitro Pedro Proença de conceder duas entrevistas a órgãos de comunicação social, disse fonte do conselho à Lusa esta quarta-feira.
Segundo esta, Pedro Proença pretendia dar entrevistas à RTP e ao "Jornal de Notícias" e formalizou o pedido por escrito para esse efeito, mas Vítor Pereira rejeitou-o. Houve ainda um terceiro pedido de entrevista feito diretamente pela SIC para o presidente do CA, que obteve também reposta negativa.
Aquele elemento do CA referiu ainda que, na autorização solicitada por Pedro Proença para as duas entrevistas, através de e-mail, este fez saber que as referidas entrevistas versariam unicamente sobre o Mundial de Clubes, para o qual foi nomeado pela UEFA como seu representante e que se disputa em Marrocos entre 10 e 20 de dezembro.
Os árbitros não estão autorizados, ao abrigo de uma orientação emanada pela FIFA, a dar entrevistas à comunicação social, e só o podem fazer com a autorização prévia da sua federação. Mesmo quando esta é concedida, os árbitros não podem falar sobre o seu desempenho nos jogos que dirigem.
No entanto, esta orientação da FIFA, segundo a mesma fonte, não tem sido seguida ao longo dos anos pelos árbitros portugueses, os quais, por regra, não formalizam autorização quando dão entrevistas e não têm sido punidos por isso.
No caso da entrevista que deu ao jornal Record, no dia 8 de novembro, na qual críticou Vítor Pereira, falou em "caos instalado" na arbitragem e qualificou o CA como "um corpo dirigente absolutamente amador, incompatível com tanto dinheiro e tantos recursos que a arbitragem nunca teve", Pedro Proença não pediu autorização para esse efeito.
Na sequência da entrevista, uma maioria de membros do CA pretende avançar com uma queixa para o Conselho de Disciplina (CD) da FPF contra o árbitro lisboeta, que deverá ser ratificada e formalizada após a reunião das três secções do conselho prevista para o início do mês de dezembro.
Entretanto, Pedro Proença solicitou por escrito, no passado dia 11, uma reunião com o CA para abordar a entrevista polémica e contundente que concedeu, solicitação que reiterou por mais duas vezes nos dias seguintes, mas só obteve resposta na passada sexta-feira, dia 21, altura em que foi informado que a mesma estava marcada para segunda-feira, dia 24.
No entanto, Vítor Pereira já tinha sido nomeado pela UEFA como tutor do árbitro romeno Ovidiu Hategan, que dirigiu o jogo Bate Borisov-FC Porto, da Liga dos Campeões, razão pela qual não poderia estar presente na referida reunião, tendo decidido anulá-la no último domingo, remarcando-a para a próxima segunda-feira, dia 1 de dezembro.

FONTE: Jornal Record

Pedro Henriques analisa as consequências da retirada de Proença

Numa altura em que Pedro Proença, melhor árbitro português e um dos melhores do mundo, e Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, estão de costas voltadas, o zerozero.pt decidiu fazer uma viagem pelo mundo da arbitragem. Pedro Henriques, árbitro que se retirou em 2010, é o guia numa visita superficial a um mundo que raramente é visto com bons olhos pelos adeptos do futebol em geral, mas que é fundamental no desporto-rei.

O ex-árbitro entende que estamos perante duas pessoas excecionais da arbitragem portuguesa. O currículo de Pedro Proença fala por si. Nele constam jogos como uma final da Liga dos Campeões ou de um Campeonato da Europa e agora está entre os árbitros escolhidos para dirigir partidas do Campeonato do Mundo de clubes, que se vai disputar no próximo mês em Marrocos. Por seu lado, Vítor Pereira, além de ter sido um árbitro de referência em Portugal, é considerado por Pedro Henriques como um «visionário» e «o melhor presidente de todos os tempos que a arbitragem teve».

No entanto, alerta Pedro Henriques, os melhores também cometem erros e neste caso Pedro Proença e Vítor Pereira não estão a alheios a culpas por terem escolhido a comunicação social para uma luta de egos que, no seu entender, em nada beneficia o setor da arbitragem, em vez de discutirem olhos nos olhos os problemas que existem para serem resolvidos.

«Critico a forma e os meios utilizados pelo Pedro Proença para fazer as críticas [entrevista ao Record] e os que Vítor Pereira usou para responder [entrevista na RTP Informação]. Não está em causa o que estão a dizer porque há coisas que não estão bem, o que não acho correto é o facto de não discutirem entre paredes, no local próprio e não na comunicação social. Nessa perspetiva estão os dois errados, pois deviam dizer as coisas olhos nos olhos», comentou, em entrevista ao zerozero.pt, acrescentando que as afirmações de Pedro Proença «colocam em xeque Vítor Pereira».

«Algumas das críticas que o Pedro faz têm a ver com o momento que a Liga de Clubes atravessa e isso ultrapassa o Vítor Pereira. Se a Liga não tem apoios, patrocínios e era ela que tinha o contrato com a empresa que transporta os árbitros e paga aos condutores, automaticamente o reflexo disso foi ter havido atrasos financeiros, inclusivamente no pagamento de prémios. Isso ultrapassa o Vítor Pereira. Temos que perceber esse enquadramento. Há problemas para resolver na arbitragem, há, mas a arbitragem já sabe que esses problemas existem. Agora, a maneira como o Pedro Proença lançou para o exterior essa problemática, utilizando a expressão caos, que a meu ver parece exagerada, dita por ele, pela pessoa que é neste momento e pelo mediatismo que tem, cria uma repercussão imensa no universo da arbitragem e fora dela. O mais grave nisto tudo é que coloca em xeque a liderança do Vítor Pereira», analisou o ex-árbitro.

«Vítor Pereira não teve resposta de líder»
Se Pedro Henriques critica Pedro Proença pela forma como mostrou a sua insatisfação, o ex-árbitro também não concordou com o modo como Vítor Pereira geriu a questão, dizendo que o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol não teve uma resposta à altura do cargo que ocupa.

«Perante isto, o Vítor Pereira só tem duas soluções. Uma é assumir-se definitivamente como líder. Na resposta ao Pedro Proença, o Vítor Pereira disse que ele e as pessoas da arbitragem estavam tristes com o Pedro Proença. Isto não pode ser, não é resposta de um líder. Um líder não tem que estar feliz, infeliz, triste ou contente. Um líder perante um determinado facto tem duas coisas para fazer: ou foi ultrapassado no espaço e no tempo e demite-se, algo que acho que não deve fazer porque entendo que os mandatos devem ser levados até ao fim, além de que qualquer uma das pessoas que esteja no Conselho de Arbitragem, de acordo com os estatutos, se se demitir não pode candidatar-se a nenhum cargo durante um longo período de tempo, ou então assume-se como líder e ao assumir-se há matéria de facto que foi infringida, independentemente de ser o Pedro Proença ou não. Ele infringiu no mínimo um artigo. No artigo 17.º do regulamento da arbitragem, o ponto 1.G fala em 'não emitir declarações ou opiniões públicas em qualquer local sem autorização prévia sobre matéria de natureza técnica ou disciplinar relativo ao sistema específico da arbitragem e a qualquer jogo'. Portanto, neste momento só há duas hipóteses. Ou o Vítor Pereira se assume como líder e vai abrir um processo normal, que mostra que não fica só triste como vai analisar as declarações à luz do regulamento, ou então foi realmente ultrapassado, não tem apoios e tem que se demitir», atirou, acrescentando a este cenário aquele que considerava o ideal para bem dos dois e de todo o setor da arbitragem.


«Eu preferia uma terceira hipótese. O Vítor Pereira, que é o melhor presidente de todos os tempos que a arbitragem teve, e o Pedro Proença, que é o melhor árbitro de todos os tempos por tudo o que conseguiu atingir, são duas pessoas formadas, competentes, experientes e com valor mais que acrescentado daquilo que foram e são no panorama da arbitragem. Por isso, têm que se unir. Ao discutirem, os seus egos não estão a beneficiar a arbitragem. Não sei se prejudicam, mas não beneficiam em nada», avisou.

«Aviso de Pedro Proença é para ser levado a sério»

Na entrevista ao Record, Pedro Proença avisou que se arbitrar a final do Campeonato do Mundo de clubes, no próximo mês, irá antecipar a sua retirada da arbitragem. Perante este possível cenário, Pedro Henriques garante que o aviso do melhor árbitro português é para ser levado a sério, embora em nada concorde com a decisão, pois no seu entender a mesma iria a levar a um vazio de árbitros portugueses nos melhores jogos Internacionais.

«O aviso é para ser levado a sério. O José Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, dá-se bem com o Pedro Proença fora das quatro linhas e foi deixando essa ideia nas entrevistas que deu. O próprio Pedro Proença já andava com essa ideia, mas utiliza um argumento que para mim não serve, que é o de estar na hora de dar o lugar aos mais novos. Por amor de Deus, isso acontece com os árbitros do distrital, que não saíram dali. Agora, um árbitro do patamar do Pedro Proença não tem que dar o lugar a ninguém. Ele tem é que ir até ao limite que puder. Sei que às vezes também pode haver questões de natureza pessoal, familiar, mas não é o caso», afirmou Pedro Henriques, que classifica a hipótese lançada por Pedro Proença como um «erro grande» que põe a nu a falta de estratégia na arbitragem lusa.

«É um erro tão grande. Mas não é um erro individual do Pedro Proença. É um erro estratégico da arbitragem. O Olegário Benquerença está a um mês de acabar a carreira internacional por estar no limite de idade e o Pedro Proença está a 13 meses de acabar pelo mesmo motivo. Ou seja, daqui a dois meses, quando forem os oitavos de final da Liga dos Campeões, corremos o risco de não ter ninguém a arbitrar na competição porque lá só entram os árbitros top class. Se o Pedro continuar, 13 meses é tempo suficiente para permitir que árbitros como o Artur Soares Dias ou o Jorge Sousa, por exemplo, possam chegar à frente, ao top class. Se decidir cortar assim o cordão umbilical, corremos o risco de estarmos perante mais uma grande seca de vários anos sem ter um árbitro português nos jogos internacionais mais importantes. Tem que haver continuidade. Isto é que é importante discutir».

«Se for preciso descansa-se mais o Pedro Proença»
A expressão gestão de esforço é maioritariamente aplicada aos jogadores das equipas que estão envolvidas em várias competições, com o sentido de descansarem em algumas para poderem estar na melhor forma noutras. Ora, Pedro Henriques destaca que o mesmo deveria acontecer com os árbitros e neste caso específico com Pedro Proença, lembrando que o árbitro tem 44 anos e que as lesões começam a requerer um período maior de recuperação.

«O que move neste momento o Pedro Proença é o plano internacional, mais que o plano nacional. Sei que as pessoas não concordam com isto que vou dizer, mas se for preciso descansa-se mais o Pedro Proença no campeonato nacional. Não se dá tantos jogos ou dá-se apenas jogos da primeira divisão. Faz-se uma gestão da sua carreira para que ele possa estar no melhor dos melhores em todos os jogos internacionais. Desta forma, durante os 13 meses que faltam, fazia-se uma passagem de testemunho ao mais alto nível e o Pedro Proença saía tranquilamente da arbitragem para ocupar o cargo que bem entender e quiser, entre aspas claro, quer seja na Federação Portuguesa de Futebol ou no plano internacional. Isto é que é fazer as coisas com cabeça. Isto é que é estratégia», opinou Pedro Henriques, que entende que uma gestão deste género deveria ser tornada pública.

«Acho que não há mal fazer uma gestão da carreira do Pedro Proença desta forma e devia assumir-se publicamente, de modo a que não se levantem vozes a dizer que os internacionais são protegidos», atirou, apontando a falta de comunicação do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol como um dos calcanhares de Aquiles da gestão de Vítor Pereira.

«É nisto que o Pedro Proença critica o Vítor Pereira, a falta de comunicação interna com os árbitros e externa para a comunicação social. O Vítor Pereira acredita que se falar, alguém vai contrapor e por isso entende que o silêncio pelo menos não dá azo a que mais alguém fale. Mas há coisas, até para tornar a arbitragem bem clara e específica, para as quais a federação tem que desenvolver do ponto de vista da comunicação, nomeadamente para os jogos mais mediáticos. Os jogos não são iguais e não vale a pena virem com essa conversa porque em termos de mediatismo e de televisão não é a mesma coisa. Quando se trata de Benfica, FC Porto e Sporting há que anunciar a escolha do árbitro e explicar o porquê de não ir outro. Não custa nada usar esse tipo de estratégia. E no caso do Pedro Proença, se for preciso dizerem que ele tem mais 12 meses, que o querem nas melhores e principais competições nesse período que o digam. Podia passar a arbitrar apenas os jogos da primeira divisão, deixava os da segunda e preparava-se da melhor forma para os jogos internacionais, até porque as lesões contraídas agora demoram mais tempo até serem debeladas. Penso que era uma solução melhor do que se ir embora agora», atirou, dando como exemplo o que aconteceu com o próprio Vítor Pereira nos seus últimos anos como árbitro.

«Os jogadores normalmente têm 20 e tal anos e o árbitro quando entra na maturidade de arbitragem é aos 35, 36 anos. É óbvio que não há choque, não há contacto, não há pontapé e por isso se consegue essa longevidade, mas com o aumentar da idade as recuperações tornam-se diferentes. Por exemplo, quando tinha 42, 43 anos tive que ser substituído ao intervalo num jogo na Madeira, no Nacional x Leixões, porque fiz uma rotura muscular. Nunca tinha feito uma rotura e de repente percebi que não conseguia correr. É este tipo de coisas que pode acontecer normalmente e que as pessoas não se apercebem. O Pedro Proença é um atleta, desde o treino à alimentação, mas tem 44 anos. O próprio Vítor Pereira nos últimos dois anos ao mais alto nível passava a maior parte do tempo a recuperar de lesões, a fazer treinos muito condicionados para tentar aparecer bem. A gestão que fez foi boa e ainda conseguiu arbitrar alguns jogos internacionais importantes», recordou, antes de voltar a realçar a importância da comunicação como forma de proteção do setor da arbitragem.

«Quem passou por um balneário de árbitro sabe estas coisas e é sensível a elas. É o que acontece com o Vítor Pereira. Agora, não podem é esconder-se e por causa disso a arbitragem comete erros. Por exemplo, quando, em março, o Olegário Benquerença não pôde ir fazer o Sporting x FC Porto [foi substituído por Pedro Proença] porque se lesionou. Mas alguma vez cabe na cabeça de alguém a informação ser dada por um ofício ou pelo Vítor Pereira? Só de loucos. Não há um médico da Federação Portuguesa de Futebol? Há. O médico ia ver o Olegário Benquerença, confirmava que tinha uma lesão e então o médico ia à conferência de imprensa e dizia tecnicamente qual era a lesão. Alguém ia questionar o médico da federação quando este dissesse que o árbitro não podia ir arbitrar o jogo? Não. Estupidamente emitiram um comunicado. O que é que as pessoas disseram? Tem medo, não quer apitar... A falta de comunicação dá azo a isto. Estas coisas deviam ser pensadas antes e para isso é que lá está o Vítor Pereira. Nesse caso dou razão ao Pedro Proença, a comunicação do Conselho de Arbitragem não é má, é péssima. Não tem pessoas a perceber que a comunicação social é o quarto poder e que é preciso perceber a importância que tem o momento certo, o dizer a palavra certa... Aí ganha-se mais que um penálti que se marca ou não em campo».

«Vítor Pereira é um visionário»

Pedro Henriques garante que os problemas que hoje se discutem na arbitragem em nada têm a ver com aqueles que eram discutidos há quatro anos, quando abandonou a função de árbitro, ou há 24 anos, quando se entrou para esse universo. A seu ver, apesar das muitas coisas que há para melhorar, é preciso dar mérito ao trabalho que Vítor Pereira tem vindo a realizar e que já era idealizado há muito tempo.

«Considero o Vítor Pereira um excelente presidente. É no mandato dele que surgem a maioria das coisas como centros de treino, preparadores físicos, técnicos, psicólogos, viaturas, hotéis de qualidade, a forma sincronizada como os cursos de árbitros são dados em todo o país, independentemente da associação, ou o profissionalismo. Isto foi sonhado e pensado quando Vítor Pereira ainda era árbitro. Foi ele que, juntamente com outras pessoas, foi trabalhando durante anos para que estas coisas acontecessem», elogiou Pedro Henriques.

«Claro que é preciso ter uma estrutura forte por trás, neste caso da Federação Portuguesa de Futebol, mas o Vítor Pereira é um visionário em relação à metodologia de treino que hoje se faz, nomeadamente o treino de tomar decisão, que é como se estivéssemos a apitar uma partida ao criar situações próprias de um jogo. Ele já idealizava este treino quando ainda era árbitro e andava eu na terceira divisão, portanto, antes de 2000. Nessa altura achava já que o subir e descer escadas não era o que um árbitro precisava», acrescentou.

As contas para o árbitro do próximo clássico

Com a ausência de Pedro Proença, por estar no Campeonato do Mundo de clubes, é certo que não será o árbitro da Associação de Futebol de Lisboa a apitar o FC Porto x Benfica, marcado para o próximo mês. Assim, a escolha terá que recair entre oito candidatos, embora uns tenham mais hipóteses que outros, no entender de Pedro Henriques.

«As contas não são difíceis de fazer. Temos nove árbitros internacionais e sem o Pedro Proença passam a oito. É daí que vai sair o árbitro. Depois olhamos para os que já arbitraram clássicos este ano e retirámo-los, embora exista a possibilidade de haver um repetente. O Pedro Proença esteve no Benfica x Sporting, mas há ainda o Olegário Benquerença, que esteve no Sporting x FC Porto, e o Jorge Sousa, que esteve no FC Porto x Sporting», começou por explicar.

«Ficamos perante um número reduzido e a seguir ao Pedro Proença estão o Olegário Benquerença, Marco Ferreira, Jorge Sousa e Artur Soares Dias. Mais à retaguarda há o Duarte Gomes, Hugo Miguel, João Capela e o Carlos Xistra», acrescentou.

«Aprendi mais com jornalistas do que com observadores»
A terminar a entrevista ao zerozero.pt, Pedro Henriques abordou o facto de a equipa da arbitragem ser quase sempre o elo mais fraco num jogo de futebol. O ex-árbitro afirmou que isso é uma questão cultural e conta o que fazia para se abstrair de qualquer pressão adicional que pudesse surgir por via das críticas ao seu trabalho.

«Criticar o árbitro é algo cultural em todo o mundo, mas em Portugal um bocadinho mais. Há árbitros que se alheiam disso ao não ler o que vem na comunicação social. Acho isso incorreto. Eu era mais o contrário e queria ler e ouvir tudo o que diziam a meu respeito para o bem e para o mal, até para estar preparado e saber com quem contava e tinha dito as coisas. Acima de tudo, a pessoa tem que ter a consciência tranquila e achar que está a fazer o melhor possível, portanto tem que aceitar que a crítica faz parte do processo», comentou.

«A seguir a isto é preciso fazer uma coisa simples, a filtragem. Perceber qual é a crítica que sendo negativa é destrutiva, e há muita gente a fazê-lo, ou quando é negativa mas construtiva, e aprendi muito com essa. Aprendi mais com jornalistas e com as crónicas que escreviam nas notas e apreciações que davam aos árbitros do que com os observadores», terminou.

FONTE: ZEROZERO

Jorge Sousa na Liga Europa

A UEFA designou o Árbitro Internacional Português Jorge Sousa, para dirigir uma partida referente á Liga Europa.
Jorge Sousa terá como Árbitros Assistentes Rui Licínio e Álvaro Mesquita, como árbitros Assistentes Adicionais Artur Soares Dias e Marco Ferreira e o 4º Árbitro António e Godinho, e irão dirigir a partida entre o Asteras da Grécia e o Besiktas da Turquia.
Para o jogo do Rio Ave em Kiev frente ao Dínamo a UEFA designou o Norueguês Tom Harald Hagen, enquanto que para a recepção do Estoril ao PSV a UEFA nomeou o Árbitro Sueco Martin Strombergsson.

Quadro de Nomeações

Dínamo Moscovo - Panatinhaikos, Eitan Shemeulevitch de Israel
Krasnodar - Lille, Ivan Kruzliak da Eslováquia
Wolfsburgo - Everton, Fernando Teixieira de Espanha
Slovan Bratislva - Young Boys, Pol Van Boekel da Holanda
Sparta Praga - Nápoles, Andre Marriner de Inglaterra
Aalborg - Steaua Bucareste, Felix Zwayer da Alemanha
Dínamo Kiev - Rio Ave, Tom Haral Hagen da Noruega
Dínamo Minsk - Paok, Robert Schörgenhofer da Áustria
Guingamp - Fiorentina, Aleksei Eskov da Rússia
Trabzonspor - Metalist, Mattias Gestranius da Finlândia
Lokeren - Légia, Michael Koukoulakis da Grécia
Rijeka - Standard Liege, Stephan Studer da Suíça
Feyenord - Sevilha, Slavko Vincic da Eslovénia
Inter Milão - Dnipro, Bobby Madden da Escócia
St. Etienne - Qarabag, Kristinn Jakobsson da Islândia
Villareal - Borússia Monchengladbach, Szymon Marciniak da Polónia
Zurique - Apollon, Kristo Tohver da Estónia
Torino - Clube Brugge, Bas Nijhuis da Holanda
HJK - Copenhaga, Tony Chapron da França
Totenham - Partizan, Yevhen Aranovskiy da Ucrânia
Asteras - Besiktas, Jorge Sousa de Portugal
Celtic - Salzburgo, Halis Özkahya da Turquia
Astra - Dínamo Zagreb, Sergei Lapochkin da Rússia
Estoril - PSV, Martin Stronbergsson da Suécia

FONTE: UEFA


Proença na Liga dos Campeões

A UEFA nomeou o Internacional Português Pedro Proença para dirigir a partida da Liga dos Campeões entre as equipas do Malmo e da Juventus.
O Árbitro de Lisboa será auxiliado por Bertino Miranda e Tiago Trigo, tendo como árbitros Assistentes Adicionais, Duarte Gomes e João Capelo e Paulo Soares será o 4º árbitro.
Para os jogos das equipas Portuguesas a UEFA nomeou um Romeno, um Escocês e um Italiano, a saber:


Para a deslocação do Porto ao campo do Bate Borisov, afoi nomeado o Romeno Ovidiu Hategan. Para a recepção do Sporting ao Maribor foi nomeado o Escocês Craig Thompson e para o jogo do Benfica na Rússia, frente ao Zenit foi nomeado o Italiano Nicola Rizzoli.

Quadro de Nomeações

Bate Borisov - Porto, Ovidiu Hategan da Roménia
Cska Moscovo - Roma, Felix Brych daAlemanha
Manchester City - Bayern Munique, Pavel Kralovec da República Checa
Apoel - Barcelona, Gianluca Rocci de Italia
PSG - Ajax, Matej Jug da Eslovénia
Schalke 04 - Chelsea, Jonas Eriksson da Suécia
Sporting - Maribor, Craig Thompson da Escócia
Shaktar Donetsk - Atletico Bilbao, Mark Clattenburg de Inglaterra
Zenit - Benfica, Nicola Rizzoli de Itália
Anderlecht - Galatassaray, Ivan Bebek da Croácia
Arsenal - Borussia Dortmund, Viktor Kassai da Hungria
Atlético Madrid - Olimpyacos, Wolfgang Stark da Alemanha
Malmo - Juventus, Pedro Proença de Portugal
Ludogorests - Liverpool, Antonio Mateu Lahoz de Espanha
Basileia - Real Madrid, Milorad Mazic da Sérvia
Bayer Leverkusen - Mónaco, Paolo Tagliavento de Itália

FONTE: UEFA

Árbitros vão ter Spray

Já na próxima jornada da Primeira Liga, os árbitros vão passar a usar o spray para marcar local das faltas e distância das barreiras, de acordo com o que revela a Renascença.

«O spray está a chegar para os árbitros dos campeonatos profissionais. A partir da próxima jornada da 1ª Liga, os árbitros passam a usar o spray durante os jogos para assinalar o local exacto da marcação das faltas e limitar a distância das barreiras», avança a rádio católica.

«Éramos das poucas ligas que ainda não utilizavam o spray esta época. Vai ajudar o árbitro na gestão do jogo e na questão disciplinar», afirmou José Fontelas Gomes em reação ao aparecimento desta nova ferramenta para o árbitro utilizar nos jogos.

Nos últimos tempos, sobretudo depois do Campeonato do Mundo de seleções, muito se vem falando sobre a necessidade de utilização do spray para definir distâncias nos livres em provas nacionais.

FONTE: Zerozero

APAF acredita no pagamento aos Árbitros

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) disse hoje acreditar na regularização da divida da Liga de clubes aos árbitros nos próximos dias, pelo que não será necessária a adoção de medidas extremas, como a greve.

“É uma das últimas medidas que consideramos tomar. Obviamente não está posta de parte, mas está no fundo da gaveta para ser tomada. É esta a nossa forma de estar, preferimos o diálogo sempre”, defendeu José Gomes à agência Lusa.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) deve a árbitros, assistentes e outros agentes do sector 25 por cento das verbas de julho e agosto, bem como a totalidade de setembro e outubro, valores que, embora não confirmados por José Gomes, rondam os 500 mil euros.

“Aguardamos durante estes dois dias que as coisas sejam resolvidas. É essa a informação e garantia que temos”, adiantou José Gomes, colocando como remota, mas possível, a hipótese de os árbitros não comparecerem às provas organizadas pela LPFP.

O dirigente refere como prazo os dois dias que faltam para acabar a semana, pois a APAF recebeu a promessa por parte da Liga que a situação seria resolvida ainda esta semana.

“Digo dois dias porque tinha sido acordado que durante esta semana esta situação seria resolvida. Espero que ainda se venha a cumprir e que esta semana as coisas sejam resolvidas”, acrescentou o líder da APAF.

Ainda de acordo com o dirigente, “a APAF estará sempre disposta a defender os interesses dos árbitros, seja de que maneira for”, mas a não-comparência aos jogos da Taça de Portugal, a decorrer este fim de semana, foi uma medida que nunca esteve em cima da mesa.

“A tomar alguma medida desse género, seria sempre em provas organizadas pela Liga e não pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tem cumprido sempre de forma rigorosa com as despesas que tem com os árbitros”, referiu.

O dirigente admitiu que há já alguns árbitros a ter que cortar nas despesas, com dificuldades em equilibrar o seu orçamento familiar, situação que já foi reportada à Liga e FPF, mas que ainda não necessitou de outro tipo de acompanhamento.

“Temos alguns árbitros que já manifestaram alguns problemas aos quais temos dado o apoio devido. Estamos a seguir o evoluir da situação de alguns desses elementos, mas ainda não chegámos a um ponto limite para ter outro tipo de intervenção”, justificou José Gomes.

FONTE: RTP

Queixa contra Proença pode mesmo avançar

Uma maioria do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é favorável à apresentação de uma queixa ao Conselho de Disciplina contra o árbitro Pedro Proença, e tenciona formalizá-la em breve, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte daquele órgão.

O presidente do Conselho de Arbitragem (CA), Vítor Pereira, reuniu-se na terça-feira com os vice-presidentes da secção profissional, Antonino Silva, da secção não profissional, Carlos Carvalho, e da seção de classificações, José Ferreira Nunes, para abordar uma entrevista do árbitro Pedro Proença, e foi decidido, segundo a mesma fonte, que se avançaria com a queixa para o Conselho de Disciplina (CD).

Este encontro foi precedido de reuniões separadas das três secções do CA, nas quais o tema também foi debatido, mas as opiniões dividiram-se, embora tivesse prevalecido o número das que concordam com um procedimento disciplinar contra Pedro Proença pelo conteúdo da entrevista ao jornal Record, em que critica a gestão de Vítor Pereira. Nessa maioria há os que fundamentam a decisão de formalizar a queixa com base na violação de uma norma regulamentar, visto que Pedro Proença não terá solicitado, como estipula o regulamento, autorização para conceder a entrevista, há os que consideram que o procedimento disciplinar se justifica pela matéria contida na entrevista e há ainda os que entendem que se deve avançar pelos dois motivos.

A mesma fonte negou que Vítor Pereira esteja a travar a formalização da queixa ao CD e revelou que, dos cinco elementos que compõem a seção profissional, presidida por aquele, apenas um se manifestou contra a apresentação da queixa. A apresentação da queixa no CD poderá avançar no início de dezembro, quando se realizar a reunião mensal do Conselho de Arbitragem, depois de ratificada por este órgão colegial. Mesmo que venha a ser formalizada, a queixa não poderá comprometer a participação de Pedro Proença no Mundial de Clubes, que se vai realizar entre 10 e 20 de dezembro, em Marrocos, para o qual está nomeado pela FIFA, após o qual o árbitro lisboeta admitiu terminar a carreira.

Na entrevista concedida ao jornal Record, a 8 de novembro, Pedro Proença falou em "caos instalado" na arbitragem, fez críticas ao CA, qualificado como "um corpo dirigente absolutamente amador, incompatível com tanto dinheiro e tantos recursos que a arbitragem nunca teve", cujos elementos considerou "suficientemente inteligentes" para perceberem que chegaram "ao fim da linha". Além de críticas concretas ao modelo de gestão, que considera esgotado, Pedro Proença mostrou disponibilidade para assumir futuramente um cargo como vice-presidente da FPF para a área arbitragem, chegando mesmo a considerar o atual presidente da Associação Portuguesa de árbitros (APAF), José Gomes, como uma boa opção como presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.

Não é a primeira vez que o CA presidido por Vítor Pereira apresenta uma participação disciplinar contra Pedro Proença. Aconteceu em novembro de 2012, por declarações públicas do árbitro lisboeta, nas quais criticava a atuação dos observadores, mas a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional acabou por arquivar o processo.

FONTE_ Jornal Record

Árbitros de Futsal preparam-se na Croácia

Os árbitros europeus de topo de futsal estiveram na cidade costeira de Split, na Croácia, para o 8º Curso de Árbitros Internacionais de Futsal da UEFA.
Durante três dias, 30 árbitros de futsal oriundos de 25 países europeus participaram em vários tipos de sessões de treino e de testes, além de sessões teóricas. A acção envolveu um equilíbrio entre o trabalho teórico e prático e incluiu a apresentação e o estudo das recentes alterações às Leis do Jogo do futsal.
Os testes de aptidão física cumpridos pelos árbitros incluíram uma corrida de 1000 metros, além de testes de velocidade e de agilidade. O instrutor físico Grzegorz Krzosek falou sobre a importância deste tipo de testes. “A boa forma é essencial na arbitragem e queremos ter a certeza de que todos os árbitros estão bem preparados”, disse. “Há também um aspecto adicional – o controlo da composição corporal – porque queremos estimular os árbitros a terem uma boa imagem e um bom corpo como parte deste desporto.”
Krzosek, antigo meio-fundista polaco que participou em campeonatos da Europa e do Mundo de atletismo, destacou ainda mais importantes qualidades para os quais os árbitros de futsal devem estar preparados. “No futsal, a velocidade nos árbitros é muito mais importante que no futebol [de 11]”, explicou. “Há menos resistência, mas mais velocidade, com constantes mudanças de direcção e diferentes tipos de movimentos.”
Galán Nieto, instrutor de árbitros de futsal, falou ao UEFA.com sobre o significado do curso. “Temos 130 árbitros na Europa e os 30 aqui presentes são os únicos que não participaram ainda pelo menos num curso de futsal da UEFA. Estamos agora a fechar o ciclo ao dar a oportunidade a todos os árbitros na Europa de participarem, pelo menos, num curso de árbitros internacionais de futsal da UEFA.”
As regras do futsal foram o ponto principal da reunião em Split. “Quisemos transmitir aos árbitros conhecimento e criar uma uniformidade em relação às Leis do Jogo”, disse Galán Nieto. “A FIFA alterou em Junho uma série de regras – e é por isso que estamos a tentar garantir que os árbitros da Europa tenham a mesma interpretação das Leis do Jogo."
Galán Nieto falou também das principais alterações operadas na modalidade na última década. “Claramente o profissionalismo”, reflectiu. “No meu tempo, este tipo de formações eram impossíveis. Hoje em dia, em particular como instrutores de futsal, somos capazes de dar às novas gerações conselhos úteis e de valor sobre as Leis do Jogo. Em consequência disso, estamos muito felizes pelo contributo da UEFA na organização destes eventos."

FONTE: UEFA

Falta de pagamento leva a pedidos de dispensa

O atraso no pagamento dos salários e dos prémios por parte da Liga de Clubes está a levar alguns árbitros ao desespero. Record sabe que há seis juízes que pediram mesmo dispensa de treinar esta semana por falta de dinheiro para fazer face às deslocações.

Parte deles contactou o Conselho de Arbitragem, dando conta da difícil situação financeira que atravessam, ao mesmo tempo que reiteraram o seu descontentamento em relação à atitude do presidente do CA, Vítor Pereira, que nada terá feito para resolver o assunto.

Solidário com os árbitros em questão, o presidente da APAF, José Gomes, confirma ao nosso jornal que “há realmente árbitros em situação muito complicada”, esperando por isso que o assunto se resolva até ao final desta semana. “A APAF tudo fará para ajudar os árbitros neste momento difícil”, garante.

Envolvido diretamente na questão dos pagamentos em atraso, conforme anunciou Pedro Proença em entrevista a Record, o líder da associação de árbitros foi o único interlocutor do novo presidente da Liga, Luís Duque.

“Temos esperado pela resolução do problema. O atraso é já muito significativo, mas recebemos a garantia da Liga de que o pagamento será feito”, frisa José Gomes, o qual confia que até sexta-feira a questão estará ultrapassada.

FONTE: Jornal Record

Melhor Árbitro Renascença

A Rádio Renascença atribuiu semanalmente pontuação aos Árbitros que dirigem jogos na I Liga de Futebol, e dá agora a conhecer a classificação dos mesmos, após a realização da 10ª Jornada, e onde se destaca a liderança partilhada entre o "Veterano" Pedro Proença e do estreante Fábio Veríssimo.




Classificações Melhor Árbitro para a Rádio Renascença

1.ºs Pedro Proença (Lisboa) e Fábio Veríssimo (Lisboa); 4,00 pontos.
3.ºs Jorge Sousa (Porto) e Jorge Ferreira (Braga); 3,66 pontos.
5º Artur Soares Dias (Porto); 3,16 pontos.
6.ºs João Capela (Lisboa), Rui Costa (Porto), Duarte Gomes (Lisboa), Cosme Machado (Braga), Nuno Almeida (Algarve), Tiago Martins (Lisboa) e Manuel Oliveira (Porto); 3 pontos.
13.º Carlos Xistra (Castelo Branco); 2,80 pontos.
14.º Manuel Mota (Braga); 2,75 pontos.
15.º Jorge Tavares (Aveiro); 2,66 pontos.
16.º Bruno Esteves (Setúbal); 2,60 pontos.
17.ºs Olegário Benquerença (Leiria) e Paulo Baptista (Portalegre); 2,50 pontos.
19.º Bruno Paixão (Setúbal); 2,40 pontos.
20.º Vasco Santos (Porto); 2,33 pontos.
21.ºs Luis Ferreira (Braga) e Marco Ferreira (Madeira); 2,25 pontos.
23.º Hugo Miguel (Lisboa); 2,20 pontos.

FONTE: Rádio Renascença

Árbitro confisca telemóvel

No Equador aconteceu um caso insólito, e possivelmente nunca visto. Durante a partida entre as equipas do Universidade Católica e do Independiente Del Valle, referente à 16ª Jornada da  principal Liga do Pais, o árbitro da partida foi ao banco confiscar o telemóvel do treinador adjunto do Universidade Católica.

No decorrer da partida o treinador da equipa da casa, Luís Gustavo Soler, foi expulso pelo árbitro da partida, entregando os "destinos" da sua equipa ao treinador adjunto.

Até aqui tudo perfeitamente normal. Mas para estabelecer contacto desde a bancada para o banco e dar as instruções ao seu adjunto, foi utilizada a comunicação via telemóvel.

O problema é que o árbitro viu e foi ao banco confiscar o telemóvel do treinador  adjunto.

Proença arrisca processo por criticas ao CA da FPF

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), José Fontelas Gomes, disse neste sábado que ficaria espantado com um eventual processo a Pedro Proença pelas críticas ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

"Fico espantado se tiver um processo. O Pedro [Proença] disse aquilo que lhe vai na alma, o que ele acha que têm sido as coisas menos boas desta gestão. Acho que têm sido feitas coisas boas e outras, nem tanto. Isso tem sido tratado internamente e agora foi exposto", considerou o responsável, em declarações proferidas à margem do 1.º Fórum de Desenvolvimento do Futebol, que decorre até domingo em Olhão.

Fontelas Gomes disse que um eventual processo ao árbitro lisboeta, que criticou a gestão do Conselho de Arbitragem e do seu presidente, Vítor Pereira, iria causar-lhe "alguma surpresa", comparando as suas críticas com as de dirigentes e técnicos.

Numa recente entrevista ao jornal Record, Pedro Proença considerou que o Conselho de Arbitragem está "num caos", com processos classificativos com erros, sem "estratégia de comunicação" nem resultados no que diz respeito à "academia de arbitragem".

"Há tantos clubes e presidentes que fazem declarações contra os árbitros e o Conselho de Arbitragem envia uns e não envia outros para o Conselho de Disciplina. Espero que não seja dado o árbitro como exemplo", sublinhou o presidente da APAF.

José Fontelas Gomes disse ainda que, do que teve conhecimento, Pedro Proença "poderia ter tido outro apoio" durante o último Mundial de futebol.

"Teve esse apoio por parte do presidente da FPF [Fernando Gomes] e não teve esse acompanhamento e apoio por parte do presidente do Conselho de Arbitragem", assegurou.

Sobre as questões relativas às dívidas da Liga aos árbitros, o presidente da APAF confirmou que a situação "está controlada", com a garantia do novo presidente da Liga, Luís Duque, de que será resolvida "nos próximos dias".

"Ainda não está nada pago, mas a Liga deu-nos a garantia de que, na forma que encontrou o financiamento para esta época, também está englobada a arbitragem", confirmou José Fontelas Gomes.

FONTE: Diário Noticias

Spray chega a Portugal

Nos últimos tempos, sobretudo depois do Campeonato do Mundo de seleções, muito se tem falado sobre a possível utilização do spray para definir distâncias nos livres em provas nacionais. A verdade é que o método usado pela FIFA chega agora a Portugal mas ainda não para o principal campeonato. A sua utilização será levada a cabo pelos árbitros do Campeonato Elite Pro Nacional da Associação de Futebol do Porto.

Segundo o jornal Record, «a medida foi anunciada por Lourenço Pinto, presidente da maior associação de futebol do país, no jantar de comemoração do 28.º aniversário do Núcleo de Árbitros de Futebol “Fernando Guerra”».

Apesar de muito reclamado por vários agentes ligados ao futebol, a medida ainda espera pelo 'sim' ou 'não' do Conselho de Arbitragem da FPF. Para já, os cerca de 8/9 euros que cada lada de spray custa serão garantidos pela Associação de Futebol do Porto.

FONTE: Zerozero

Academia de Arbitragem no Algarve

A Academia de Arbitragem vai expandir-se a sul. O Estádio Algarve foi palco, esta sexta-feira, da formalização de uma parceria entre a Federação Portuguesa de Futebol, a Associação de Futebol do Algarve e as Câmaras Municipais de Faro e Loulé para a criação de mais um centro de treinos para árbitros, sempre com o objetivo de encontrar e aperfeiçoar ainda mais o talento existente em Portugal numa área cada vez mais importante no mundo do futebol.

Fernando Gomes, Presidente da FPF, salientou a satisfação pela assinatura deste protocolo para todos os intervenientes e frisou a sua importância para a prossecução de um caminho de credibilização ainda maior da arbitragem em Portugal. O aumento do número de praticantes e a criação de condições mais adequadas para o desenvolvimento de uma prática cada vez mais profissionalizada foram objetivos assumidos pelo líder da FPF, que se congratulou, também, pela disponibilidade de todos os intervenientes para que a concretização deste acordo pudesse ocorrer.



Alves Caetano, presidente da AF Algarve, afirmou que espera poder contribuir para que a Academia de Arbitragem do Algarve funcione em perfeitas condições e promova de forma assertiva e permanente o desenvolvimento dos árbitros portugueses.

Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Loulé, enalteceu a iniciativa e o empenho da FPF na concretização deste projeto e salientou a vontade de continuar a estreitar relações entre a Associação a que preside e o organismo que superintende o futebol português: "O Algarve é uma zona privilegiada para a prática da atividade física e, mais específicamente, de atividades relacionadas com futebol. Queremos continuar a garantir que a qualidade da arbitragem nacional se mantém."

Virgílio Texeira, presidente da Câmara Muncipal de Loulé, usou da palavra para "felicitar todas as instituições envolvidas" no projeto da Academia de Arbitragem e salientou as "valências" que os juízes poderão adquirir e a sua "utilidade futura" para o futebol português.

FONTE: FPF

Vitor Pereira «declarações de Proença deixou-nos tristes»

Vítor Pereira comentou a entrevista de Pedro Proença a Record e rejeitou responder "à letra" ao internacional português. O juiz lisboeta apontou para "o caos instalado" no Conselho de Arbitragem mas o presidente do mesmo organismo negou que tal fosse verdade e sugeriu que Proença se preocupasse com o teor das suas declarações já que não é fácil seduzir jovens árbitros para a atividade.
"Para além da liberdade de expressão inerente, [a entrevista] deixa-nos tristes. Todos os dirigentes da arbitragem, têm entre outros aspectos, divulgar as leis do jogo e divulgar a arbitragem. Se dentro do campo devemos procurar a excelência das exibições, por outro lado, devemos em todo o lado, divulgar a arbitragem. Há uma grande dificuldade de recrutar árbitros para esta atividade. Queremos que a adesão seja maior e o abandono precoce da atividade seja menor. Devemos promover a arbitragem em todos os momentos", aludiu em declarações à RTP esta quinta-feira, lembrando o papel que teve no "lançamento" de Proença na arbitragem.
"Tenho a noção que todo o país, todos os conselhos de arbitragem, estão a fazer um esforço tremendo para implementar um conjunto de medidas renovadoras no âmbito da arbitragem europeia. O Pedro Proença começou a carreira comigo, em 1988. Foi meu fiscal de linha durante dois anos. Ele foi meu colega de equipa. Acompanhei o início da sua formação académica. É uma grande felicidade termos árbitros da craveira dele. Ficámos muito felizes quando ele atingiu as finais da Champions e do Europeu em 2012, quando foi nomeado para o Mundial de 2014 da mesma forma quando Olegário Benquerença foi nomeado para o Mundial de 2010", disse, assumindo que seria uma "grande perda" se Proença deixasse a arbitragem logo após o Mundial de Clubes, sugerindo que o árbitro ainda em atividade poderá ter perdido alguma da motivação. "Os índices motivacionais são difíceis de encontrar. É preciso gostar muito do que se faz."
Quanto ao futuro, Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, não se sente abalado face às críticas de Pedro Proença e mostra-se motivado para levar o mandato até ao fim.
"Nós temos um rumo. A arbitragem tem objetivos. Na Federação, começámos com 40 objetivos em concreto. Mais ou menos a meio do mandato, temos cerca de 90 por cento dos objetivos concretizados. Quando estamos nestes lugares, temos de estar preparados para as críticas, sejam elas mais elaboradas ou em alguns casos completamente desconhecedoras. Estamos determinados em levar o mandato até ao fim e cumprir todas as promessas eleitorais", finalizou.

FONTE: Jornal Record

Miguel Figueiredo promovido a Árbitro C2

A arbitragem setubalense está de parabéns porque Miguel Figueiredo, de 30 anos, árbitro da categoria C3N2, pertencente ao Núcleo de Árbitros da Cidade de Setúbal acaba de ser promovido à categoria C2.

A promoção foi anunciada pela Federação Portuguesa de Futebol através do comunicado oficial 162 de 12 de Novembro de 2014 e surge na sequência do acórdão do Conselho de Justiça da FPF que ordenou a integração imediata do árbitro Rui Rodrigues no quadro da categoria C1. 

“A vaga no quadro C2 será preenchida pelo árbitro Miguel Costa Figueiredo, pertencente aos quadros da A.F. Setúbal”, pode ler-se no comunicado. 

Assim sendo, a Associação de Futebol de Setúbal passa a partir de agora a dispor de dois árbitros na categoria C2; Miguel Figueiredo e Luís Reforço. 

Por curiosidade, refere-se que esta época Miguel Figueiredo ao serviço da AF Setúbal já dirigiu dois jogos relativos ao Campeonato Distrital da 1.ª Divisão; o Grandolense – Olímpico do Montijo, referente à 1.ª jornada, e o Arrentela – Amora, relativo à jornada número três.

FONTE: Desportojornal.blogspot.pt

Vitor Pereira vai responder a Pedro Proença

presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Vítor Pereira, disse esta quarta-feira que responderá a Pedro Proença na quinta-feira e não negou estar a ser ponderada uma queixa para o Conselho de Disciplina contra o árbitro lisboeta.
"Amanhã [quinta-feira] à noite darei uma entrevista à RTP onde irei abordar as declarações de Pedro Proença. Por isso, não vou tecer nenhum comentário para já, reservo-me para essa altura", disse Vítor Pereira em declarações à agência Lusa, nas quais recusou responder a algumas das acusações com que foi visado pelo árbitro numa entrevista ao jornal Record.
Vítor Pereira manteve na terça-feira uma reunião com os vice-presidentes da secção profissional, Antonino Silva, da secção não profissional, Carlos Carvalho, e da seção de classificações, José Ferreira Nunes, na qual a entrevista de Pedro Proença foi um dos temas.
Questionado sobre se irá avançar com uma queixa para o CD, Vítor Pereira não negou. "Se houver queixa, haverá, se não houver, não haverá. É uma questão do foro interno, do domínio da nossa organização, que não quero tornar pública. O que eu quero promover a arbitragem e é isso que vou procurar fazer", afirmou.
Vítor Pereira garante que, se a queixa avançar, será, inevitavelmente, do domínio público, mas "só nessa altura, se avançar".
Pedro Proença arbitrou na segunda-feira a partida entre o Rio Ave e a Académica, da 10.ª jornada da I Liga, já depois da entrevista dada pelo árbitro lisboeta, publicada no sábado. "Essa nomeação já estava feita, bem como a de outros árbitros para dirigirem os jogos da jornada, pelo que não fazia sentido estar a alterar as regras de forma urgente. Procurei proteger e salvaguardar o normal funcionamento das competições", justificou o presidente do Conselho de Arbitragem.
Sobre o seu estado de espírito, após a entrevista de Pedro Proença, Vítor Pereira disse estar "apenas triste".

FONTE: Jornal Record

Proença e Benquerença na Europa

A UEFA escolheu duas equipas de Arbitragem para dirigir dois jogos referente à fase de apuramento para o  Euro 2016.
Olegário Benquerença de Leiria, chefiará a equipa de Arbitragem que vai viajar até Inglaterra para a partida entre Inglaterra e Eslovénia. Olegário terá como Árbitros Assistentes Ricardo Santos e Rui Licínio, como Árbitros Assistentes Adicionais, Marco Ferreira e Carlos Xistra e o 4º Árbitro será Nuno Pereira.
Ja o Internacional de Lisboa Pedro Proença viajará até à Macedónia, onde dirigirá a partida entre a selecção local e a Eslovénia. Proença será assistido por Bertino Miranda e Tiago Trigo, enquanto os Árbitros Assistentes Adicionais serão Jorge Sousa e João Capela e o 4º Árbitro Paulo Soares.

Quadro de Nomeações

Luxemburgo - Ucrânia, Kristinn Jakobsson da Islândia
Austria - Russia, Martin Atkinson de Inglaterra
Moldávia - Liechtenstein, Mattias Gestranius da Finlândia
Inglaterra - Eslovénia, Olegário Benquerença de Portugal
São Marino - Estónia, Felix Brych da Alemanha
Suiça - Lituânia, Svein Oddvar Moen da Noruega
Espanha - Bielorrúsia, Kenn Hansen da Dinamarca
Montenegro - Suécia, William Collum da Escócia
Macedónia - Eslováquia, Pedro Proença de Portugal

FONTE: UEFA

Apuramento Europeu Sub-19

A UEFA já anunciou as equipas de Arbitragem para os jogos da fase de qualificação para o Europeu de sub-19, cujos jogos se realizam entre os dias 12 e 18 de Novembro e onde a selecção Portuguesa defronta 
as selecções do Pais de Gales, Albânia e Dinamarca.
As partidas frente ao Pais de Gales e Albânia serão dirigidas por um árbitros Russo, Sergei Lapochkin (na foto) e a partida frente à Dinamarca será arbitrada pelo Alemão Bastian Dankert.

Quadro de Nomeações

Dia 12 de Novembro
Dinamarca - Albânia, Bastian Dankert da Alemanha
Eslováquia - Azerbaijão, Eli Hacmon de Israel
Eslovénia - Hungria, John Beaton da Escócia
Portugal - Pais de Gales, Sergei Lapochkin da Rússia
Ucrânia - Suécia, Anthony Taylor de Inglaterra
Israel - Bulgária, Jan Valasek da Eslováquia

Dia 13 de Novembro
Suíça - Gibraltar, Sergei Tsinkevich da Bielorrússia
República Irlanda - Malta, Radu Petrescu da Roménia

Dia 14 de Novembro
Suécia - Israel, Jan Valasek da Eslováquia
Dinamarca - Pais de Gales, Roy Reinshreiber de Israel
Ucrânia - Bulgária, Mete Kalkavan da Turquia
Albânia - Portugal, Sergei Lapochkin da Rússia

Dia 15 de Novembro
Hungria - Eslováquia, Marco Guida de Itália
Azerbaijão - Eslovénia, Eli Hacmon de Israel
República Irlanda - Gibraltar, Fran Jovic da Croácia
Malta - Suíça, Radu Petrescu da Roménia


Dia 17 de Novembro
Portugal - Dinamarca, Bastian Dankert da Alemanha
Pais de Gales - Albânia, Roy Reinshreiber de Israel
Israel - Ucrânia, Anthony Taylor de Inglaterra
Bulgária - Suécia, Mete Kalkavan da Turquia

Dia 18 de Novembro
Suíça - República Irlanda, Segei Tsinkevich da Bielorrússia
Gibraltar - Malta, Fran Jovic da Croácia

FONTE: UEFA

Trio Luso a Liga dos Campeões

A UEFA nomeou um trio de arbitragem Portuguesa para dirigir um jogo referente aos oitavos de final da Liga dos Campeões feminina, cujos jogos se realizam nos dias 12 e 13 de Novembro.
Sandra Bastos vai dirigir a partida entre o Zvezda 2005 da Rússia e o Linkopings da Suécia no próximo dia 13 de Novembro e terá como Árbitras auxiliares a Internacional Olga Almeida e Vanessa Gomes, enquanto o 4º Árbitro será a Russa Alexandra Panomareva.



Quadro de Nomeações

Torres - Frankfurt, Jana Adámková da República Cjeca
Gintra - Brondby, Riem Hussein da Alemanha
Wolfsburgo - Nuelengbach, Teodora Albon da Roménia
Lyon - PSG, Katalin Kulcsar da Hungria
Glasgow City - Zurique, Pernilla Larsson da Suécia
Zvezda 2005 - Linkopings, Sandra Bastos de Portugal
Fortuna - Rosengard, Monika Mularczyk da Polónia
Bristol - Barcelona, Anastasia Pustovoitova da Rússia 

FONTE: UEFA