Academia de Arbitragem - 7º Dia

Penúltimo dia. Terminou a unidade de metodologia do treino, com uma última sessão de campo onde os participantes tiveram a oportunidade de ensaiar diversas movimentações e tomadas de decisão. Os formandos fizeram questão de expressar o seu agradecimento aos professores João Dias e José Dias, dedicando-lhes uma significativa salva de palmas.

Deu-se continuidade à Introdução à Tutoria e às Autoscopias, unidade que certificará os participantes enquanto tutores de árbitros estagiários. Os primeiros tutores de árbitros, formados de acordo com o novo Plano Nacional de Formação serão uma espécie de missionários que se encarregarão de partilhar os seus conhecimentos com os colegas mais novos. Garante-se, assim, um acompanhamento sustentado, da base ao topo da arbitragem, contribuindo, assim, para uma evolução mais estruturada.

A sessão de Pedagogia Desportiva 2 abordou temáticas como a “função educativa do árbitro”, as “exigências necessárias ao educador / formador”, a “empatia do educador / formador” e a “escuta ativa e o feedback”, temáticas novas que dotarão os árbitros de saberes e de ferramentas para conseguirem estabelecer uma melhor relação pedagógica com diversos agentes.

Nuno Alvo, do Algarve, refere que “os conteúdos programáticos estão a ser bastante interessantes e pertinentes, permitindo-me esclarecer algumas dúvidas que tinha, e adquir alguns conhecimentos que desconhecia, e que vou tentar pô-los em prática, de modo a tornar-me melhor árbitro.”

Testemunhos

Este estágio, até ao momento, proporcionou aos árbitros a aquisição de novos conhecimentos nas áreas da Psicologia, enquadramento histórico do Futebol e o aperfeiçoamento de novas metodologias de treino e de arbitragem.

A avaliação da ação até ao momento é classificada como muito boa. O árbitro deve acompanhar a evolução de todos os agentes desportivos e, por conseguinte, justifica-se a aprendizagem destas temáticas (Gonçalo Martins,AF Guarda).

A formação, até ao momento, tem sido bastante enriquecedora para a obtenção e aprofundamento de novos conceitos da arbitragem para que possa colocá-los em prática, visando a obtenção de melhores resultados. Até ao momento esta ação tem-me dado diversas ferramentas essenciais para melhor superar as dificuldades que possam a vir surgir nesta nova etapa da minha vida na arbitragem (António Matias, AF Portalegre.).

Sem dúvida que está a ser algo extraordinário, uma experiência enriquecedora. É um prazer e um orgulho fazer parte deste grupo, com uma equipa técnica acessível, bem-disposta, entendidos nas matérias, com uma vasta experiência e que trabalham arduamente para que nós árbitros cheguemos à excelência. Tenho aprendido detalhes que me ajudarão a limar arestas que me ajudarão a ser ainda melhor como árbitro e como ser humano. Bem hajam pessoas como as que estão aqui presentes porque assim a arbitragem e os árbitros só têm a ganhar (Sanda Bastos, AF Aveiro).

Sabia que?

- Em 1891 é introduzida a lei da grande penalidade e aparecem os fiscais-de-linha, em substituição dos 2 controladores do jogo;

- Em 1892, o marcador da grande penalidade deixa de poder executá-la, tocando na bola duas ou mais vezes seguidas e passa a ser autorizado o prolongamento de tempo de jogo para a marcação de uma grande penalidade.

FONTE: FPF

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