Pedro Proença foi nomeado pela FIFA para dirigir jogos do Campeonato do Mundo de Clubes, em Marrocos, entre 10 e 20 de Dezembro, uma prova em que o Real Madrid será cabeça-de-cartaz. Proença será auxiliado por Bertino Miranda e Tiago Trigo.
Com a chamada ao Mundial de Clubes, Pedro Proença faz o pleno na sua carreira de árbitro. “Sinto-me um privilegiado porque consegui no final da minha carreira estar em todas as competições organizadas pela UEFA e pela FIFA. Não escondo que o meu grande objectivo no Mundial de clubes é estar na final. Se isso acontecer, é algo de extraordinário para a arbitragem portuguesa”, afirma em entrevista a Bola Branca.
Aos 44 anos e perto do fim da carreira, Pedro Proença despede-se das grandes competições internacionais fazendo o pleno no Mundial de Clubes. Apitou a final do europeu de 2012, esteve no Mundial e 2014, apitou a final da Champions de 2012 e o jogo inaugural da Taça das Confederações em 2013.
Não ter dirigido a final do Mundial 2014 é mágoa que fica numa carreira de sucesso. “São as vicissitudes de quem anda nessas grandes competições. Era um grande momento para a arbitragem nacional e para o futebol português. Mas conseguimos outros grandes momentos como dirigir finais de um europeu e da Liga dos Campeões e estar numa grande competição como a Taça das Confederações. Estar no Mundial de Clubes é o reconhecimento que a arbitragem portuguesa está num grande momento quer a nível nacional como em termos internacionais”, observou.
Pedro Proença, nesta entrevista a Bola Branca, não quis abordar outros temas da actualidade, designadamente a entrevista ao jornal Record, no último sábado, em que tece muitas críticas à gestão de Vítor Pereira, presidente do Conselho Nacional de Arbitragem.
FONTE: Rádio Renascença
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