Academia de Arbitragem - Futsal 2º Dia

Como vem sendo habitual, o 2º dia do curso começa com a realização do teste escrito e do teste de inglês. As unidades de Leis do Jogo e Regulamentos e Psicologia Desportiva 1, antecederam as provas físicas.

Para Bruno Araújo, a “aprendizagem realizada na unidade Leis do Jogo e Regulamentos é de enorme relevância para a aplicação correta das Leis de Jogo. A abordagem às Normas e Instruções para a época de 2013/14 demonstrou que foram efetuadas várias alterações relativamente ao documento anterior, para que o espetáculo e a verdade desportiva sejam valorizados.”

Sobre a unidade de Psicologia Desportiva 1, Manuel Carinhas relata: “Esta unidade curricular foi ministrada pelo psicólogo João Nuno Pacheco. Não sou um especialista neste tipo de área do conhecimento científico, no entanto já dediquei algumas horas de estudo acerca deste tipo de conteúdos. Recordo-me que ao início, a Psicologia para mim era uma coisa de malucos! Para grandes pensadores com ideias firmes e sem dúvida com um grande à-vontade de transmitir e fazer crer aos outros esses conceitos por eles transmitidos. De imediato reparei que estava errado. Não era de malucos. Tratavam-se sim de indivíduos conscientes que se preocupam com a sociedade que os rodeiam. Esta psicologia, um pouco mais especifica, teve um crescimento exponencial a partir das guerras mundiais, à semelhança de muitas outras ciências. Hoje revi vários conceitos, como o de motivação, atenção, criação de objetivos, entre outros...

Outro aspeto que simplesmente desconhecia, mas que após reflexão sobre o assunto, faz todo o sentido, é o continuum da confiança, ou teoria do U invertido que basicamente nos indica que um grau de confiança perto do 0, ou ao invés, confiança extrema nas capacidades, nos criará dificuldades no desempenho da ação que pretendemos. O nosso objetivo, de acordo com esta teoria, é tentar balancear os níveis de confiança intrínsecos de forma a não comprometermos o nosso desempenho aquando da arbitragem de um jogo.”

Joana Caiado destaca, ainda, que “foi-nos transmitida a importância da psicologia para a otimização do rendimento. Ver o ser humano como uma totalidade sistémica, ou seja, ter presente que o árbitro, neste caso concreto, não se resume somente à preparação física, técnica e mental em separado. Para ser um bom árbitro temos de ser primeiro de tudo, bons seres humanos, e para isso, temos de desenvolver cada um dos aspetos apesar de, no essencial, fazerem parte de um todo.”

Expectativas

“Tenho grandes expetativas de aprendizagem e progressão, além de grande confraternização e acumular de experiências com os outros colegas das diferentes Associações.” João Duarte, Lisboa

“As expetativas um pouco elevadas, pois nunca tive oportunidade de frequentar uma formação tão rica em variados aspetos dentro do desporto e da arbitragem e, conto com isso, espero que me ajude a evoluir em muitos aspetos.” Alexandre Costa, Aveiro

“As expectativas são altas devido à estruturação da Academia estar feita para que os formandos, no final, adquiram vários conhecimentos das diferentes componentes desportivas ligadas à Arbitragem, que até agora não eram de fácil acesso para todos os árbitros.” Manuel Pinto, Guarda

Comentário a Cursos Anteriores

“Foi uma brilhante ideia a criação de uma academia de arbitragem! Sem dúvida que o conhecimento que assimilei ao longo destes dias, me proporcionou ferramentas e métodos de trabalho que até agora me passavam despercebidos. Um outro aspeto foi o profissionalismo que todos nós demos a este projeto. Só assim podemos ter a arbitragem no trilho da competência…. para atingir a excelência. Foi uma grande experiência profissional e pessoal.”

FONTE: FPF

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