A APAF definiu mesmo um prazo de 15 dias para que Federação Portuguesa de Futebol e Governo cheguem a um compromisso quanto à segurança dos árbitros nas competições não profissionais. Se isso não acontecer, podem chegar as consequências, admitiu José Fontelas Gomes presidente da APAF, quando questionado sobre a possibilidade de os árbitros se recusarem a apitar as partidas das diferentes competições e assim pararem os respetivos campeonatos. "Os árbitros estão dispostos a todas as ações que possamos vir a tomar para conseguir que haja segurança para todos. Não é o caminho que queremos, nem tão-pouco, se calhar, o idealizamos. No entanto, as coisas têm ‘timings’, e o final do campeonato está à porta. É tempo de haver uma resposta para esta situação". Se o boicote da APAF avançar mesmo, o FC Porto-Benfica da 29ª jornada (penúltima), previsto para 12 de maio, estará em risco.
O líder da APAF assegurou ainda que esta posição "conta com o apoio e a solidariedade de de todos os árbitros" e rejeitou estar a exercer qualquer tipo de pressão sobre a nova tutela do Desporto.
FONTE: Correio da Manhã
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