A quinta equipa em Nyon

A equipa de arbitragem da fase final do Campeonato da Europa Feminino de Sub-17 tornou-se feliz e unida, enquanto desfruta das suas atribuições no torneio, em Nyon.

Em cada fase final da UEFA, ao lado das selecções que nela tomam parte, existe sempre uma equipa que funciona como um grupo e que dá a sua contribuição para o sucesso do evento: a dos árbitros e dos árbitros assistentes.

Na semana da fase final do Campeonato da Europa Feminino de Sub-17, duas mulheres árbitro, mais quatro árbitros assistentes e um quarto árbitro uniram esforços e desfrutam do momento em que dão mais um passo importante nas respectivas carreiras. No hotel onde está instalada, mesmo à saída de Nyon, a equipa de árbitras de toda a Europa ligou-se imediatamente e mostrou estar muito satisfeita por fazer parte de um grande evento do futebol europeu.

Ivana Vlaic (Bósnia e Herzegovina) e Vesna Budimir (Croácia) foram as árbitras escolhidos para a fase final feminina dos Sub-17. São acompanhadas pelas assistentes Mathilde Abildgaard (Dinamarca), Lisa Rashid (Inglaterra), Yelena Alistratova (Cazaquistão) e por Yana Sashchyna (Ucrânia) e pela quarto árbitro Sandra Strub (Suíça).

As duas árbitras cedo mostraram a ansiedade por poderem participar na fase final em Nyon. “Sinto-me muito orgulhosa por poder estar aqui, em representação do meu país”, disse ao UEFA.com Vlaic, de 32 anos e professora de desporto nos arredores de Sarajevo. Para ambas, foi um reconhecimento do seu trabalho e dedicação à causa da arbitragem. “Quando fazemos algo, queremos ser as melhores e alcançar bons resultados”, acrescentou Budsimir, de 33 anos, professora de Educação Física em Split.

Vlaic e Budimir praticaram ambas futebol nos primeiros anos, tornando-se árbitras após integraram cursos de formação que lhes fizeram despertar a ideia e a ambição de que tinham aptidões para ir mais longe. Unânimes em considerar Pierluigi Collina, o distinto antigo árbitro de Itália e que é actualmente responsável de arbitragem da UEFA, como um modelo e uma influências nas carreiras.

Como é que se vão preparar, nos balneários, para a missão de dirigir a fase final do Europeu Feminino de Sub-17? Ambas possuem metodologias diferentes. “Eu gosto de tranquilidade, ajuda-me a concentrar no jogo, estarmos concentradas é o mais importante”, explicou Vlaic. “Eu gosto de passar algum tempo a ouvir música, relaxa-me, mas quando estou no aquecimento e a ficar pronta, fico no máximo de concentração para o jogo”, acrescentou Budimir.

Participar numa fase final europeia é um convite ao aumento da adrenalina, para as jogadoras e também para quem arbitra, pelo que ambas destacaram a importância das primeiras decisões em campo serem correctas. “Ajuda-nos a ganhar confiança”, disse Vlaic, “quando era jogadora sempre gostei de fazer um bom primeiro toque porque permite depois assentar no jogo. Claro que há sempre um nervoso miudinho quando alinhamos antes do início dos jogos mas, assim que começa a partida, torna-se um jogo igual a tantos outros”, reflectiu Budimir.

As quatro selecções presentes na fase final do Europeu de Sub-17 possuem os seus próprios objectivos e o grupo de árbitras destacado planeia participar numa semana memorável – todas estão empenhadas em mostrar a sua força e qualidade. Existe também unanimidade na expectativa de que este torneio possa ser mais um marco em demonstrar quanto o desenvolvimento do futebol feminino tem evoluído desde os escalões mais baixos.

Será uma oportunidade para as jovens jogadoras mostrarem as mudanças que estão a acontecer no futebol feminino”, disse Budimir. “Sem dúvida que continua a haver espaço para melhorar ainda mais”, acrescentou Vlaic. As duas mulheres árbitro da fase final têm uma missão em comum – aproveitar as luzes da ribalta e dar o melhor em função da expectativa que a UEFA depositou nelas.

FONTE: UEFA

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