Academia de Arbitragem - 4º Dia

“O ambiente na Academia é familiar e respira-se Arbitragem. O grupo está todo entusiasmado e com toda a garra para obter excelente desempenho”, diz Sílvia Domingos, da Associação de Futebol do Algarve. E isso foi o que se verificou durante o dia de ontem na Academia de Arbitragem, que foi inteiramente dedicado às Técnicas de Arbitragem e às Metodologias de Treino.

Sobre estas sessões, Marco Cruz, do Porto, refere “aprendi tantos pormenores que o Presidente nos mostrou, pormenores simples que fazem a diferença em terreno de jogo.”

As técnicas de arbitragem visam a reflexão sobre procedimentos e metodologias de atuação que levem à uniformização de critérios. Nesta perspetiva, Carlos Macedo, de Braga, refere que “uma das ideias que mais me agrada é a criação de uma escola portuguesa de arbitragem onde todos adotamos o mesmo estilo de arbitrar”.

Olga Almeida, de Viseu, reforça esta ideia referindo que “a formação ministrada na Academia terá os seus frutos, pois o facto de os árbitros poderem ter acesso à informação e à mesma forma de agir perante situações semelhantes, será extremamente importante no futuro da arbitragem”.

O dia de trabalho terminou com uma sessão prática na piscina onde se realizaram exercícios de recuperação ativa. Foi um momento que propiciou, também, alguma descompressão.

Testemunhos

"Estar neste curso piloto é um enorme privilégio mas também uma grande responsabilidade. As condições que nos são disponibilizadas são de tal ordem extraordinárias, que dependemos, agora, do nosso trabalho para atingir a excelência. Vou continuar a aproveitar de cada momento desta experiência única, tendo sempre em mente o orgulho de pertencer ao primeiro grupo formado pela Academia de Arbitragem”.
Hugo Quintino, Évora.

"Está a ser uma ação altamente motivante e enriquecedora que apetece, cada vez mais, disfrutar. Aprender é a nossa vontade. Arbitrar é a nossa paixão. A Academia é o nosso instrumento para chegar mais longe, pisar novos palcos, otimizar atuações, partilhar os conhecimentos com os nossos colegas do distrital"
Dinis Gorjão, Beja.

Sabia que?

Porque é que os árbitros apitam 2 vezes no final da 1.ª parte e 3 vezes no final da 2.ª parte?

Esta pergunta foi lançada por Vítor Pereira aos participantes no Curso. Todos diziam fazer assim e ninguém aludia a outro motivo que não fosse o ...porque todos fazem. E a prática parece ser a mesma por esse mundo fora, sem outra explicação que a própria prática. Será que o apito equivale ao ponto final que expressa uma paragem do jogo? Nesse caso, o segundo apito pode ser o ponto e parágrafo. E o terceiro apito? É o ponto final, do último parágrafo.

FONTE: FPF

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