APAF repudia agressões a Árbitros no Porto e Leiria

COMUNICADO 

A APAF vem deste modo expressar toda a solidariedade para com os árbitros que foram vitimas de agressões no passado fim de semana e que chegaram ao nosso conhecimento, nos campeonatos distritais das Associações Futebol do Porto e de Leiria. São comportamentos de pessoas que não merecem, nem podem fazer parte do futebol português e que devem ser banidos da nossa sociedade e do desporto em particular. 

Acontecimentos desta natureza, e com gravidade extrema ocorreram também num passado muito recente, nomeadamente em Ponta Delgada, tendo o árbitro sofrido danos graves, e que temos ajudado em tudo o que nos é possível em colaboração com o Núcleo de Árbitros de Futebol da Ilha de São Miguel, para que o prevaricador seja punido exemplarmente, tanto estes como outros casos que aqui não mencionamos, têm merecido a nossa melhor atenção. 

Às instâncias disciplinares pedimos uma resposta firme, célere e adequada à gravidade extrema que um acontecimento deste género requer. Temos vindo ao longo dos tempos a somar acontecimentos desta natureza, já vai sendo hora de uma vez por todas, de actuar exemplarmente contra tal cobardia, que em nada contribui para o engrandecer do futebol português, bem pelo contrário. 

Por parte da APAF, tudo faremos para combater a violência no desporto, e em particular em relação às equipas de Arbitragem, estamos ao dispor dos árbitros que foram vítimas de tais atos de cobardia, para os ajudar em tudo o que necessitarem, de modo a que os culpados sejam punidos. 

Como é do conhecimento público, somos desde o primeiro dia contra a falta de policiamento em qualquer jogo, e este género de situações só vem dar razão ao que defendemos, se estes acontecimentos têm lugar em jogos com policiamento, não queremos pensar sequer no que poderá acontecer em jogos onde não exista força pública. 

Seremos uma voz ativa na defesa da integridade física de quem todos os fins de semana, veste a camisola da arbitragem, sendo associados ou não. 

A Direção 


Árbitro agredido em Leiria

‎"O Núcleo de Árbitros de Futebol do Oeste vem por este meio prestar toda a solidariedade ao sócio, colega e amigo Bruno Santos pela agressão cobarde de que foi vitima no jogo do Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul que opôs as equipas do C.D.R. Outeirense x S.U. Alfeizerense. A agressão ao árbitro foi realizada de forma desonesta pelo atleta da equipa do Alfeizerense, de seu nome, João Paulo Lopes Abreu, que desferiu um murro na face do árbitro deixando-o em péssimo estado, tendo este de receber assistência médica nas Urgências Hospitalares de Santo André. Assim, o Núcleo de Árbitros de Futebol do Oeste, espera que o referido agressor, seja alvo de uma punição exemplar por parte do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Leiria, porque estes atos em nada valorizam o desporto e o Futebol Distrital, para além de que este desporto deve ser encarado com desportivismo e com respeito entre todos os seus intervenientes, e nunca esquecendo de que o futebol é um espetáculo onde não existe espaço para violência."

De salientar o facto de que o futebol do distrito de Leiria é maioritariamente praticado por jovens e de estas gravíssimas situações são um péssimo exemplo!

As melhores para o nosso Árbitro e que recupere depressa, pois a arbitragem precisa de homens corajosos como ele.

FONTE: Naf Oeste

Dois anos de suspensão por agredir árbitro

O Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Ponta Delgada aplicou dois anos de suspensão a um dos jogadores envolvidos na agressão a um árbitro verificada no final de um jogo do Campeonato de São Miguel de Juniores.

«É preciso ter alguma pedagogia e é nesta medida é preciso ver que a pena, podendo ser mais grave, também podia ter sido menor. Dois anos está no primeiro terço de uma duração senatória e certamente o jogador verá a sua carreira algo limitada por esta suspensão, portanto eu acho que deverá servir de exemplo para quem queira seguir a carreira de jogador», disse Hélder Borges, vice-presidente do CD da Associação.

Hugo Moniz foi o jogador do São Roque que mereceu castigo mais pesado devido a agressão a soco ao árbitro César Andrade, enquanto Ruben Realejo foi suspenso por oito jogos, tendo em conta que ficou provado que houve uma tentativa de agressão, e Pedro Pacheco viu o seu processo arquivado, por falta de provas de agressão.

A situação decorreu na última jornada do campeonato de São Miguel de Juniores, entre o Desportivo de São Roque e o Santiago, em que a equipa de São Roque tinha mesmo de ganhar para se manter na luta pelo título. O jogo terminou empatado, após uma grande penalidade assinalada pelo árbitro a favor do Santiago e que motivou as agressão.

César Andrade já considerou os castigos aplicados pelo conselho de disciplina da Associação de Futebol de Ponta Delgada «demasiados leves para a gravidade da situação».

«Para a gravidade da situação, e vai sair a nova lei do policiamento, é uma questão que pode ficar no ar: o que é que poderá acontecer a partir de agora vendo que os castigos não foram pesados? Se foi dois anos de castigo para uma situação em que fiquei inconsciente durante algumas horas no hospital, o que é preciso para apanhar três ou quatro anos? Talvez matar ou esfaquear, não sei», afirmou o árbitro César Andrade.

Mesma opinião tem Bruno Cabral, vice-presidente do núcleo de árbitros de São Miguel que defende «castigo exemplar» para os jogadores envolvidos na agressão ao árbitro em causa.

«Vamos analisar a situação friamente, mas, como árbitro, antes de tudo, é uma situação que me deixa muito constrangido. Não estava à espera que fosse assim, portanto, eu acho que o Conselho de Disciplina não aplicou os castigos como deveria ser, ou seja, teria de ser um castigo exemplar. No caso da agressão a soco, o castigo deveria ser o máximo, que são os seis anos», sublinhou.

Fonte: Maisfutebol

"Estamos disponíveis para reforçar tecnologias"

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, deixou em aberto a possibilidade de reforçar a aposta na tecnologia para melhorar as atuações das equipas de arbitragem.

«Estamos atentos às primeiras experiências que a FIFA autorizou nesse campo e manifesto a nossa disponibilidade para reforçar as tecnologias para que os árbitros possam desempenhar cada vez melhor as suas funções», afirmou Fernando Gomes durante a entrega das insígnias da FIFA a 29 árbitros internacionais.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol também se mostrou satisfeito com o aumento do número de árbitros com as insígnias da FIFA e revelou estar orgulhoso com o facto de Pedro Proença ter sido nomeado pela UEFA para arbitrar a final da Liga dos Campeões e do Campeonato da Europa, em 2012.

Portugal com 29 Árbitros Internacionais

Portugal tem a partir de agora 29 árbitros de categoria internacional, no futebol, futebol feminino, futebol de praia e futsal. O número foi destacado pelo presidente da FPF, Fernando Gomes, durante a cerimónia de entrega das insígnias da FIFA, que decorreu na sede da federação.
Marco Ferreira e Hugo Miguel são dois dos 7 novos rostos da arbitragem portuguesa além-fronteiras, elevando para 9 o número de árbitros portugueses com aquele estatuto, num máximo de 10. Entre os assistentes, a novidade é o açoriano Cristóvão Moniz. Completam o lote António Almeida e José Gomes (praia), Maria João Freire e Olga Almeida (femininos).

Durante a cerimónia, da qual esteve ausente o árbitro Olegário Benquerença e os assistentes Bertino Miranda e Tiago Trigo, o líder do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira disse que “a arbitragem precisa de cada vez mais e melhores árbitros”, pedindo aos internacionais “que continuem a prestigiar a arbitragem portuguesa”.

Fonte :Record
Durante a entrega das insígnias de árbitros FIFA para 2013, Pedro Proença deixou algumas farpas a quem tem criticado a arbitragem portuguesa. Proença nunca referiu o nome de Vítor Pereira, mas as declarações foram entendidas como uma resposta às críticas do treinador do FC Porto, no final do jogo com o Benfica.

«Era importante que os treinadores e dirigentes falassem da mesma forma quando são prejudicados e quando são beneficiados. Que tenham a coragem de se queixar também quando são beneficiados, da mesma forma que fazem quando são prejudicados. E com isto encerro o assunto», referiu.

O melhor árbitro de 2012 para a IFFHS revelou ainda que apresentou um pedido de dispensa, na jornada do FC Porto-Benfica, devido a motivos profissionais, estando assim indisponível para ser nomeado.

«Eu estava indisponível para arbitrar. Se não tivesse feito esse pedido poderia ser nomeado. Enquanto os árbitros não forem profissionais em Portugal têm de pensar nas suas profissões e por esse motivo tive de me ausentar do país nesse período. Por motivos profissionais. Existem vários árbitros de grande categoria no nosso país, não apenas dois ou três. Todos têm capacidade para apitar jogos deste nível», salientou Proença.